Nove mortos, cento e cinquenta e quatro feridos e mais de cinquenta e oito mil afectados, é o balanço preliminar dos efeitos combinados causados pela tempestade tropical Ana, na província da Zambézia.
Na sua passagem, aquele fenómeno calamitoso destruiu, total ou parcialmente, mais de quatro mil casas, dezassete unidades sanitárias e mais de oitocentas salas de aula.
Os dados foram anunciados esta sexta-feira em Quelimane, no encontro do Comité Operativo de Emergência.
Para minorar o problema, foram abertos quinze centros transitórios para albergar mais de mil pessoas deslocadas devido as cheias.
A presidente do Instituto Nacional de Gestão e Redução de Risco de Desastres (INGD), Luísa Meque, reitera celeridade no trabalho para desactivar os centros transitórios.
“Temos estado a constatar que em alguns centros de acomodação, existem pessoas que estão nos centros mas que também são oportunistas que querem de facto receber os apoios. Aí iriamos contar com o apoio dos órgãos locais para facilitarem ou ajudar na identificação das pessoas que de facto não fazem parte daquele centro de acomodação”, afirmou.
Por seu turno, João Machatine, mandatário do Conselho de Ministros à Zambézia e ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos recomenda a continuidade na assistência das famílias afectadas, através da provisão de insumos agrícolas.
Defende igualmente a promoção da divulgação da informação sobre o estado do tempo, dada a previsão da chuva nos próximos dias. (RM)
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