Duas pessoas morreram carbonizadas após a queda de uma aeronave de instrução das Forças Armadas de Defesa de Moçambique, nas imediações do Aeroporto Internacional de Maputo.
Trata-se de Major Samuel Firmino e Sargento Edy Eduardo, instrutor e instruendo, respectivamente, que estavam a realizar treinos, quando a aeronave caiu sobre uma residência no bairro do aeroporto.
A avioneta despenhou-se após embater em cabos eléctricos quando tentava levantar voo a partir da base aérea, tal como explicou o Porta-voz do Serviço Nacional de Salvação Pública, Leonildo Pelembe.
Testemunhas contam que antes da queda, a aeronave teria derramado combustível.
Luís Cumbe, proprietário da residência sobre a qual caiu a aeronave, contou que escapou porque naquele momento estava fora de casa.
A Rádio Moçambique soube que um dos ocupantes teria tentado sair da avioneta logo depois da queda, entretanto, a aeronave explodiu e incendiou antes que tal acontecesse.
Entretanto, o Comandante da Força Aérea de Moçambique disse que o despenhamento esta terça-feira, em Maputo, de uma aeronave da Escola Prática de Aviação, pode ter sido originado por perda de potência no avião.
Major General, Cândido Tirano referiu que o sinistro ocorreu no cumprimento de uma missão de treino do pessoal militar.
O Comandante da Força Aérea de Moçambique, Major-General Cândido Tirano, disse que foi criada uma comissão de inquérito para apurar as causas do sinistro.
O Oficial Superior das Forças Armadas de Defesa de Moçambique assegurou que está a ser prestada assistência aos familiares dos dois militares que morreram no despenhamento da aeronave.
Decorrem igualmente a assistência a família que ficou com a habitação parcialmente destruída no sinistro ocorrido no Bairro do Vulcano, em Maputo. (RM)
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