Oitocentas cinquenta e três crianças deslocadas dos ataques terroristas em Mecula, no Niassa, vão ser integradas no processo de ensino na vila-sede distrital, a partir de 31 de Janeiro corrente.
Trata-se de alunos deslocados das povoações de Lixengue, Alásima, Nampequesso, acordos de Lusaka, Nnamala, Naulala1 e 2, onde frequentavam o primeiro e segundo ciclos do ensino primário.
Além das escolas primárias locais, o governo vai instalar tendas-escola no centro de acomodação dos deslocados da vila-sede distrital.
A governadora do Niassa, Judite Massengele, recomenda ao governo local para igualmente enquadrar nos respectivos sectores, na vila-sede distrital, os funcionários públicos afectados.
O administrador do distrito de Mecula, António Joaquim Paulo, garantiu estar em curso o levantamento dos funcionários públicos afectados pelos actos terroristas.
De Novembro do ano passado a esta parte, mais de cinco mil e duzentas pessoas deslocaram-se das suas zonas de origem e trabalho no distrito de Mecula devido ao terrorismo. (RM)
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