Malawi precisa de 1,4 bilião de dólares, para se recuperar do impacto dos desastres naturais que fustigaram o país nos últimos quatro anos.
Este valor, serviria para a reposição de infra-estruturas danificadas pelos diferentes factores climáticos como estradas, escolas, unidades sanitárias, residências, sistemas de irrigação, ferrovias, entre outros.
O director de preparação e resposta a desastres do Departamento de Assuntos de Gestão de Desastres do Malawi, Moses Chimphepo, disse que a reposição destas infra-estruturas levará o seu tempo, embora que o governo esteja a contar com o apoio de parceiros de desenvolvimento neste processo de reconstrução.
Chimphepo explicou que a recuperação tem sido lenta porque, cada vez que se enceta esforços para a reposição dos danos, mais desastres ocorrem.
Acrescentou ter chegado o momento de se unir esforços para construir a resiliência das comunidades mais vulneráveis e da nação.
Desde o ano 2022, que o Malawi foi atingido pelo Ciclone Ana, que afectou um milhão de pessoas, tendo deslocado 190.000 delas, 46 mortas, 18 desaparecidas e 206 feridas.
Posteriormente, foi atingido pelo Ciclone Gombe, que afectou quase 160.000 pessoas, com 50.000 desabrigados, 39 mortos e 20 feridos.
Em 2023, o ciclone Freddy, o que mais devastou o Malawi, afectou cerca de 2,2 milhões de pessoas, das quais 650.000 ficaram desalojadas, 679 mortos e 537 desaparecidos.
Outros ciclones que afectaram o país foram Chido e Jude em 2024 e 2025, respectivamente. (RM Blantyre)
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