Países africanos chamados a agir colectivamente e com urgência para enfrentar os crescentes desafios hídricos causados pelas mudanças climáticas, infra-estrutura precária e sub-investimento.
O chamamento foi feito pelo presidente do Conselho Estratégico e Tecnológico da Associação Africana de Água e Saneamento, Mahmood Lutaaya, na nonagésima quinta reunião, daquela agremiação continental que decorre desde a passada segunda-feira na cidade de Lilongwe.
Lutaaya enfatizou a importância de procurar soluções lideradas por africanos na construção de resiliência climática e no acesso à água potável, para apoiar metas de segurança hídrica de longo prazo.
Com mais de 30 países africanos, o encontro de Lilongwe está a reforçar a mensagem que o futuro de água na África, deve ser construído com base em acções, inovação e responsabilidade compartilhadas.
Falando na ocasião, a ministra de água e saneamento do Malawi, Abida Mia, apelou para uma unidade continental mais forte, para acelerar o acesso à água limpa e ao saneamento.
Abida Mia, alertou que o sector hídrico continua severamente subfinanciado, apesar dos dados mostrarem seu potencial para gerar grandes retornos em saúde pública, produtividade e crescimento económico.
A reunião continental de águas que termina esta quinta-feira, realiza-se sob o lema: “Economia Verde e Resiliência Climática em África” e decorre num contexto marcado pela emergência climática e pela pressão sobre os recursos naturais.
A economia verde representa uma alavanca estratégica para a construção de um futuro sustentável, é daí que a reunião de Lilongwe da Associação Africana de Água e Saneamento proporcionará um quadro para a reflexão e acção em torno desta transição verde, destacando soluções concretas, inovações tecnológicas, estratégias e mecanismos de financiamento adaptados às realidades africanas. (RM Blantyre)
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