O espectáculo multidisciplinar que une música, dança, teatro, imagem e poesia percorre, com sensibilidade e profundidade, momentos marcantes da história de Moçambique, desde a independência até à actualidade. Mais do que uma cronologia, trata-se de uma narrativa emotiva e crítica, que celebra a resistência, a criação e o espírito de um povo.
Com roteiro e texto de Mia Couto e António Prista, a obra ganha corpo e voz através da interpretação de cerca de 50 artistas em palco, sob a direcção artística e musical de Zé Pires, a encenação de Josefina Massango e a coreografia de Alexandre dos Santos.
Segundo António Prista, co-autor do texto e do roteiro, “a história de Moçambique é longa e muito diversificada. Num espectáculo desta natureza, não cabem todos os eventos, obviamente. Seleccionámos, por isso, os marcos que considerámos mais impactantes para quem viveu todo o processo desde a independência até hoje.”
Ainda que o espectáculo tenha como principal intenção a celebração artística e não a reconstituição histórica, Prista acredita que esta criação “pode ser mais um contributo para o registo da nossa história”. E acrescenta: “No final, é uma celebração de um país que enfrentou e enfrenta enormes constrangimentos e desafios, mas também conquistas.”
Através da força simbólica da arte, “Moçambique 50 Anos” pretende tocar a memória colectiva, despertando o sentimento de pertença e identidade. Para Prista, “a arte é a expressão superior da humanidade. Dificilmente outra forma de linguagem atinge com tanta profundidade a essência das mensagens que queremos transmitir.”
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