
Comunidade moçambicana residente no Malawi, deplora os maus tratos e corrupção desenfreada de que são alvos pela polícia da guarda-fronteira afecta nos postos de travessia de Milanje e Morrumbala na província da Zambézia e Mutarara e Dôa na província de Tete.
Os moçambicanos ali residentes, afirmam que os agentes da guarda-fronteira, num autêntico abuso da sua função, rasgam cédulas de nascimento, cartões de recenseamento ou de registo consular emitidos pelo Consulado de Moçambique em Blantyre, alegando que estes são falsos, pois a sua emissão só deve ser feita em Moçambique.
A população queixosa, afirma que seus direitos como moçambicanos estão a ser negados, pois para se fazerem ao seu país de origem, são obrigados a pagar valores à polícia que lhe foi confiada a fronteira.
Estes, acusam igualmente os líderes comunitários do posto administrativo de Chire no distrito de Morrumbala na Zambézia, de estarem a vender as suas terras de cultivo, alegando ser uma ordem do governo provincial.
São preocupações apresentadas em três encontros seguidos realizados na cidade de Blantyre e nos distritos de Nsanje e Chikwawa, presididos pelo Instituto de Assistência da Comunidade Moçambicana Residente na Diáspora.
O representante do Instituto de Assistência da Comunidade Moçambicana Residente na Diáspora, Armando Chissaque, disse ter recebido as reclamações com preocupação e prometeu reencaminhá-las a quem é de direito, para a sua solução.
Armando Chissaque e a sua equipa, reuniu-se e colheu várias sensibilidades dos moçambicanos residentes no Malawi. (RM Blantyre)



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