14 de Agosto de 2025
PR apela a governação autárquica transparente e inclusiva
Moçambique vai encaixar a partir de Novembro próximo, 5 milhões de dólares mensalmente, com a exportação de 50 Megawatts de energia eléctrica a partir da província de Tete, para o Malawi.
A receita, poderia chegar até aos 10 milhões de dólares por mês, caso o Malawi acordasse em importar 100 Megawatts, mas a falta de divisas que o governo de Lilongwe está a enfrentar, condicionou o negócio.
As obras dos 218 km de linha de transmissão de energia de alta tensão de 400 quilovolts, que liga a Subestação de Matambo em Tete, Moçambique, até à Subestação de Phombeya em Balaka, no Malawi, estão quase concluídas, faltando apenas trabalhos preliminares no território moçambicano.
O Presidente do Conselho de Administração da ESCOM, empresa de distribuição de energia eléctrica no Malawi, Kankwamba Kumwenda, reconheceu que a modalidade de pagamento da factura pela importação desta electricidade, será um desafio para o Malawi, um país com poucas reservas cambiais que devem suportar todas as suas necessidades vindas fora do território nacional.
Disse Kumwemba, que o país terá que se reinventar para encontrar divisas, sendo uma das formas, renegociar os contractos com as empresas locais para efectuarem os pagamentos das suas despesas de consumo em dólares.
O Presidente do Conselho de Administração da ESCOM, Kankwamba Kumwenda que falava em conferência de imprensa, admitiu que o Malawi está em crise de energia eléctrica, justificada pela avaria de alguns componentes das máquinas que produzem este recurso energético.
Actualmente, 41 dos 500 megawatts do país, estão fora da rede, o que dita o mapeamento no fornecimento de electricidade, sobretudo nas cidades, o que está a prejudicar a economia nacional. (RM Blantyre)
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