3 de Maio de 2024
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A Comissão Eleitoral Independente da África do Sul diz que está a investigar as circunstâncias em que vazaram as listas de candidatos dos partidos ANC e Umkhoto We Sizwe, para as eleições gerais e provinciais de 29 de Maio próximo.
É que as listas foram submetidas ao órgão eleitoral, de onde se presume ter partido o vazamento, para as redes sociais e para alguns meios de comunicação sul-africanos.
A preocupação do ANC e do Umkhoto We Sizwe tem que ver com o facto de as listas, que vazaram, incluírem informações pessoais dos candidatos.
A Comissão Eleitoral Independente confirmou que iniciou um processo interno, para determinar a origem do vazamento.
Acrescentou que relatou o incidente ao Regulador de Informações, no quadro da Lei de Protecção de Informações Pessoais.
No sábado, o secretário-geral do ANC, Fikile Mbalula, disse que divulgação não autorizada das suas listas de candidatos era uma questão de grande preocupação, porque viola a Lei e, sobretudo, porque põe em causa a reputação da Comissão Eleitoral Independente.
No entanto, o Congresso Nacional Africano, através do Presidente Cyril Ramaphosa, disse que, apesar do vazamento das listas de candidatos, o partido está confiante no trabalho da Comissão Eleitoral Independente:.
“Alguém na Comissão Eleitoral vazou as listas antes que ela pudesse examiná-las e antes de acionar os seus próprios mecanismos para disponibilizar as listas publicamente.Temos estado em discussões com a Comissão Eleitoral, e eles informaram-nos que foi uma falha. Continuamos a ter confiança na capacidade da Comissão Eleitoral para lidar com todas as questões eleitorais, incluindo a relacionada com as listas. Eles nos deram uma explicação e estamos satisfeitos com isso. Dentro dos seus mecanismos de funcionamento, eles vão descobrir quem fez isso, como aconteceu e porquê “disse o Presidente do ANC, Cyril Ramaphosa reagindo ao caso de vazamento de listas de candidatos para as próximas eleiçioes.
A submissão de candidaturas terminou na passada sexta-feira.
Dados preliminares apontam que 115 partidos apresentaram candidaturas para disputar assentos na Assembleia Nacional. Esta longa lista inclui todos os 14 partidos actualmente representados na Assembleia Nacional. Tambem foram registadas dezasseis candidaturas independentes.
Para as assembleias provinciais, os dados apontam que apresentaram candidaturas 93 partidos sem assento, os 14 actualmente representados e 11 candidatos independentes.(RM Pretória)
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