24 de Abril de 2024
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O governo sul-africano reúne-se esta quinta-feira para estabelecer as prioridades para o presente ano.
Reina muita expectativa em torno da reunião do executivo de Pretória, sobretudo por a mesma ocorrer no auge da crise energética e do ressurgimento do crime violento.
São dois pontos críticos, que não deixam sossegado Cyril Ramaphosa, desde que chegou ao poder em dois mil e dezoito.
Analistas apontam que certamente o Presidente vai ao encontro de hoje, animado pelo apoio que teve dos camaradas, na última reunião estratégica do ANC.
O partido diz acreditar que é possível acabar com a crise de energia, até finais deste ano, e com o crime, até dois mil e trinta.
Ramaphosa, na qualidade de Presidente, deve explicar como o governo vai pôr em prática o entusiasmo manifestado por alguns dos membros influentes do ANC.
Espera-se que o executivo de Pretória aprove a declaração do estado de calamidade nacional, para lidar com a crise de energia.
Os apoiantes desta ideia, dizem que com o estado de desastre nacional, o governo vai poder mobilizar mais recursos para atacar os cortes constantes de energia.
No campo criminal, o renovado ANC diz acreditar que e possível acabar com o crime até 2030, apesar de muita contestação de vários segmentos.
Estes dizem que os planos do ANC para a crise de energia e para o crime não passam de mera propaganda, tendo em conta as eleições gerais do próximo ano.
Ainda ontem mesmo, um tiroteio no norte de Durban resultou na morte de cinco pessoas e no ferimento de outras tantas. A polícia diz estar a investigar.
Também ontem ficou confirmada a alocação de dois mil e setecentos militares, para proteger instalações sensíveis da ESKOM.
Os militares estarão nestas unidades, até Março próximo, num orçamento de mais de duzentos milhões de rands.
Próximo dia nove de Fevereiro, Cyril Ramaphosa apresenta o estado geral da nação. Nessa altura estarão claras as prioridades do executivo.
Os primeiros sinais, porém, vão sair dentro de dias quando o Ministro das Finanças apresentar o orçamento para o mês de Fevereiro.
Depois de 31 de Março esperam-se mudanças estruturais, até na máquina governativa. (RM)
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