África do sul. Já há detidos no início dos protestos liderados pelo partido dos Combatentes da Liberdade Económica

Os protestos liderados pelo partido dos Combatentes da Liberdade Económica iniciaram já, em algumas cidades sul-africanas, perante uma forte presença da polícia em locais estratégicos.

O ministro da Polícia, Bheki Cele, disse, esta manhã, que cinquenta e sete pessoas foram detidas em conexão com incidentes relacionados com os protestos.

Cele enumera o bloqueio de estradas, o arremesso de pedras e incêndio de pneus, como parte desses incidentes.

O governante garante, no entanto, que a vida dos cidadãos decorre normalmente, em todo o país.

Alias, o serviço de transporte público, incluindo os semi-colectivos, estão a funcionar normalmente, com as pessoas a viajarem para vários destinos, até porque amanhã é feriado na África do Sul, para a celebração do Dia dos Direitos Humanos.

As escolas estão fechadas, não por causa dos protestos, mas como parte das férias escolares obrigatórias.

Com o aproximar da hora do comércio e do expediente, nas instituições públicas, as autoridades garantem que tudo vai decorrer normalmente.

O porta-voz do presidente Cyril Ramaphosa, Vicent Magwenya, reitera que qualquer tentativa de interromper o fluxo normal da vida dos sul-africanos terá a pronta resposta dos agentes de aplicação da lei.

Como se sabe,  na terra do rand vivem milhares de moçambicanos, sendo que as lideranças das comunidades apelam para que os compatriotas se distanciem destas manifestações. Gil Cumbe é o chefe da comunidade moçambicana baseada  em Joanesburgo e Ekurhuleni.

O Partido Frelimo aqui na África do Sul também emitiu um comunicado no qual apela aos moçambicanos a se distanciarem destes protestos.

O partido dos Combatentes da Liberdade Económica  diz que os protestos visam forçar a renúncia do presidente Cyril Ramaphosa, na sequência do escândalo de Phala Phala;  o fim da crise de energia, da criminalidade, do desemprego e do alto custo de vida. ( RM Pretória)