A Associação dos Médicos Tradicionais da SADC exorta as populações da região a não contribuírem para a degradação do ambiente, queimadas descontroladas e outras práticas nocivas como forma de proteger as plantas de valor medicinal.
O apelo foi feito na região sul-africana de Malamulele, na província de Limpopo, no quadro das celebrações do Dia da Medicina Tradicional Africana, que este domingo se assinalou.
O presidente da agremiação, Silvestre Hlati, defende que uma estreita colaboração entre os praticantes da medicina tradicional, os governos, as instituições académicas e o sector privado pode ser o caminho ideal para a expansão do acesso a medicamentos tradicionais seguros e de qualidade para melhorar o bem-estar e salvar vidas:
A Organização Mundial da Saúde tem vindo a apoiar o uso da medicina tradicional comprovada cientificamente.
É neste âmbito que o moçambicano Silvestre Hlati projectou a criação da primeira instituição de ensino superior de medicina tradicional, que deve abrir as portas oficialmente no próximo ano:
Os últimos dados apontam que mais de 25 países da região africana da OMS integraram a medicina tradicional nos seus programas curriculares na área das ciências da saúde, e 20 criaram programas de formação para praticantes de medicina tradicional e estudantes de ciências da saúde, tendo em vista reforçar os recursos humanos tanto na medicina tradicional como nos cuidados de saúde primários.
Sabe-se também que mais de quarenta países criaram quadros jurídicos para os praticantes de medicina tradicional. RM Johannesburg)
Bem-vindo ao nosso Centro de Subscrição de Newsletters Informativos. Subscreva no formulário abaixo para receber as últimas notícias e actualizações da Rádio Moçambique.