BM e UE retomam apoio directo do Orçamento do Malawi

Publicado: 30/11/2022, 9:46
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A União Europeia e o Banco Mundial manifestaram intenção de retomar o apoio directo ao Orçamento do Estado do Malawi.

Para o efeito, uma delegação da União Europeia está a trabalhar no Malawi, para avaliar o grau de implementação das medidas financeiras que visam restaurar a economia do país.

E o Banco Mundial está dependente do posicionamento do FMI, que em caso de concessão de uma nova linha de crédito ao Malawi, será luz verde para retoma do apoio directo ao orçamento do estado.

Para conseguir este feito, o governo de Lilongwe precisa apresentar uma gestão financeira prudente, começando por eliminar o programa de fertilizantes que são encaminhados aos produtores a preços bonificados.

Aliás, Malawii vai eliminar de forma gradual o principal Programa de fornecimento de fertilizantes bonificados, em cumprimento das recomendações do Fundo Monetário Internacional para melhorar a eficiência dos gastos públicos e reduzir as despesas menos críticas.

Neste programa, o governo do Malawi gasta anualmente 105,9 biliões de kwachas, 85 % do orçamento do ministério da agricultura, para aquisição de fertilizantes em benefício de dois milhões e quinhentos mil produtores.

O FMI aconselha o governo de Lilongwe a eliminar de forma gradual, o programa de fornecimento de fertilizantes à preços bonificados, nos próximos cinco anos.

O ministro das finanças do Malawi Sosten Gwengwe, afirma que o país está no caminho certo rumo à recuperação económica e está se esforçando para uma gestão racional dos recursos locais e dos doadores.

Vários segmentos da sociedade, saudaram os esforços do governo e chamaram atenção para um combate cerrado contra a corrupção que continua se enraizando de sector em sector.

Foi em 2013, que os doadores suspenderam o apoio directo ao orçamento do estado no Malawi, após um escândalo financeiro que envolveu altas figuras do governo que conspiraram com empresários e políticos.

A suspensão do apoio directo ao orçamento do estado, afectou duramente vários sectores, já que o estado não podia financiar o défice por conta própria. (RM)

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