O arguido Cipriano Mutota diz não ter conhecimento do Projecto final de protecção da Zona Exclusiva Especial de Moçambique, que lesou o estado moçambicano em mais de 2.2 mil milhões de dólares.
A posição do Arguido foi expressa, esta quarta-feira, durante a sessão do interrogatório para a produção de provas, no âmbito do Julgamento das dívidas não declaradas, que decorre no Estabelecimento Penitenciário Especial de Máxima Segurança da Machava, vulgo BO.
Cipriano Mutota disse em sede de tribunal, que o projecto de protecção da zona Exclusiva Especial de Moçambique, desenhado por si e pelo arguido Teófilo Nhangumele não teve sucesso.
Explicou que o seu projecto que resultou na criação da Empresa PROÍNDUCUS, estava avaliado em cerca de 360 milhões de dólares.
Mutota acrescentou ainda que o projecto previa três fases de elaboração, não tendo avançado em nenhuma delas.
O réu reconheceu, no entanto, que parte do conteúdo do plano para a Defesa da Costa Moçambicana desenhado por ele e Teófilo Nhangumele, foi aproveitado para o projecto que resultou nas Dívidas Não Declaradas, do qual disse não ter feito parte.
A versão do projecto de protecção da zona exclusiva especial de Moçambique, que lesou o estado em mais de 2.2 mil milhões de dólares, envolveu três Empresas, nomeadamente, a PROÍNDICUS, EMATUM e MAM. (RM)
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