Caso Dívidas Não Declaradas: Gregório Leão nega ter indicado a esposa para receber subornos da Privinvest

Publicado: 28/09/2021, 21:25
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O antigo director-geral do Serviço de Informações e Segurança do Estado (SISE), Gregório Leão, nega ter indicado a esposa Ângela Leão, como testa de ferro na recepção de Subornos da Privinvest, através da Empresa M-Moçambique Construções.

No julgamento o réu Gregório leão, é acusado de ter indicado a esposa Ângela Leão, para a gestão do suborno do Grupo Privinvest.
O montante estimado em mais de 253 milhões de meticais, foi transferido para a conta da Empresa M-Moçambique Construções, para posteriores transacções na aquisição de imóveis, a favor da ré Ângela Leão.
Em declarações ao tribunal durante o interrogatório conduzido pelo Ministério Público, o réu Gregório Leão distanciou-se dos factos e pediu provas ao tribunal.
O réu acrescentou não ter nenhuma ligação com a Empresa M-Moçambique Construções, detida pelo réu Fabião Mabunda.
Confrontado pelo Tribunal a esclarecer a proveniência de parte do valor usado para a construção de alguns imóveis, pagos pela Empresa M-Moçambique Construções, o réu enrolou-se ao tentar esclarecer.
O Antigo Director-Geral do Serviço de Informações e Segurança do Estado afirma que questões ligadas aos empréstimos contraídos pelas Empresas ProÍndicus, MAM e Ematum, serão melhor esclarecidas pelo réu António Carlos do Rosário.
O réu Gregório leão justificou o facto alegando que o réu António Carlos do Rosário, é quem esteve em frente de todas as negociações referentes aos empréstimos das Empresas Proindicos, Mam e Ematum.
Acrescentou que o réu António Carlos do Rosário, era à data dos factos para além de director da Inteligência Económica no Sise, PCA das empresas criadas no âmbito do projecto de protecção da Zona Económica Exclusiva de Moçambique.
O Antigo Director Geral do Sise recusava-se assim a responder a algumas perguntas formuladas pelo Ministério Publico, num dos interrogatórios mais longos conduzidos pela procuradora, Ana Sheila Marrengula, neste julgamento.
No interrogatório desta terça-feira o réu Gregório leão, confirmou ter solicitado ao antigo Ministro das Finanças, Manuel Chang, a emissão de garantias do estado para o empréstimo a favor da Empresa ProÍndicus.
Entretanto, o réu Gregório Leão não respondeu se tinha conhecimento de que as garantias que solicitara ao antigo Ministro das Finanças, Manuel Chang, ultrapassavam o limite orçamental estabelecido por lei.
O antigo-Director-geral do SISE, remeteu ao co-réu, António Carlos do Rosário, a resposta sobre se tinha conhecimento de que para além da aprovação do Banco de Moçambique, a Credit Suisse exigiu visto do Tribunal Administrativo. (RM)

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