18 de Maio de 2024
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O Conselho de paz e segurança da União Africana manifesta preocupação com a onda de destituição de governos democraticamente eleitos em algumas regiões do continente.
O ressurgimento do fenómeno de mudanças inconstitucionais de governos contraria os valores e princípios universais de estado de direito democrático.
A preocupação foi manifestada pelo Presidente da República de Moçambique, Filipe Nyusi, na qualidade de membro do Conselho de paz e segurança da União Africana.
A África confronta-se igualmente com ameaças crescentes e perigosas, entre as quais, o terrorismo e o extremismo violento.
Neste capítulo, o Chefe do Estado partilhou com os estados membros os avanços que Moçambique regista no combate ao terrorismo com apoio da força de alerta da SADC e do Ruanda.
O terrorismo que assola o país desde Outubro de 2017, já provocou 850 mil deslocados e mais de 2500 mortos.
Na sua intervenção, o Presidente da República, reconheceu o apoio prestado por todos no combate ao terrorismo.
Relativamente ao processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração dos homens armados da Renamo (DDR), Filipe Nyusi, destacou que o processo decorre sem sobressaltos.
A comunicação do Presidente da República terminou com uma palavra de apreço aos países africanos pelo apoio prestado à candidatura de Moçambique para membro não permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, para o biénio 2023/2024.
À margem da cimeira, Filipe Nyusi manteve, este sábado, um encontro com a vice-secretária Geral das Nações Unidas, Amina Mahomed.(RM)
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