Combate ao terrorismo. Moçambique defende partilha de responsabilidades entre as Nações Unidas e organizações regionais

Moçambique defende a partilha de responsabilidades, entre as Nações Unidas e as organizações regionais, no combate ao terrorismo, em todo o mundo.

É um posicionamento apresentado pelo Presidente da República durante o Debate que presidiu, esta terça-feira, no Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre o Combate ao Terrorismo e Prevenção do Extremismo Violento através da Cooperação entre as Nações e os Organismos e Mecanismos Regionais.

Filipe Nyusi recordou que esta é uma abordagem que está plasmada nos principais instrumentos internacionais sobre a prevenção e combate ao terrorismo e ao extremismo violento.

É neste contexto que, segundo o Presidente da República, as organizações regionais africanas têm logrado sucesso na partilha de responsabilidades para o combate ao terrorismo. Segundo Nyusi, o exemplo vem mesmo de Moçambique, onde a abordagem no combate ao terrorismo, deve ser replicada.

São resultados que o Presidente da República ressalta estarem a ser alcançadas graças as Forças de Defesa de Segurança e das tropas da SADC e do Ruanda, intervenientes que necessitam, entretanto, de mais apoio internacional.

Na sua intervenção, o Presidente da República agradeceu pelo apoio prestado pelos Estados-membro da ONU que culminou com a eleição, por unanimidade, do país para membro-não permanente do Conselho de Segurança, no biénio 2023-2024.

Dos intervenientes, Filipe Nyusi recebeu mensagens de felicitações pela presidência do órgão, este mês, exercício do qual resultou a realização do Debate de Alto Nível sobre o Terrorismo e Extremismo Violento, como ponto mais alto desta liderança, que termina, na sexta-feira, 31 de Março. (RM Nova Iorque)