Conselho sul-africano de Igrejas quer que futuro governo tenha em consideração as populações pobres

Publicado: 10/06/2024, 9:10
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O Conselho Sul-Africano de Igrejas quer que na reflexão sobre o futuro governo, os políticos tenham em consideração as populações pobres.

O posicionamento foi tomado, este domingo, no final da reunião especial do fórum nacional de líderes eclesiais.

Este encontro analisou, entre outros, as calamidades naturais que fustigaram as províncias de Kwazulu Natal e Cabo Oriental, com um saldo de mais de vinte mortos e várias infra-estruturas destruídas e o impacto das sétimas eleições sul-africanas, realizadas no passado dia 29 de Maio.

A colocação do Conselho Sul-Africano de Igrejas é vista como resposta a alguns partidos políticos, como o dos combatentes da Liberdade Económica, que rejeitam a proposta do ANC de formação de um governo de unidade nacional.

O arcebispo anglicano da cidade do Cabo, Thabo Makgoba, explica que  igreja está disposta a auxiliar e garantir o sucesso do sétimo governo da África do Sul:

A nível nacional, a nível local, a nível municipal e familiar dizemos que a igreja está aberta, está pronta, está disposta a orientar onde for necessário e rezar  para a formação do sétimo governo”, disse.

Esta semana deve ser determinante para a formação do futuro governo sul-africano, depois de um fim-de-semana de intensos contactos políticos.

Na verdade,  nem todos os partidos estão a dar sinais de concordância com a  proposta do ANC de formar um governo de unidade nacional.

O EFF, de Julius Malema, já disse claramente que quer uma coligação e não um governo de unidade nacional.

A Aliança Democrática e o Inkata partido da Liberdade dizem que vão anunciar, por estes dias, o seu posicionamento final.

Um grupo de pequenos partidos, com assentos no próximo parlamento, querem que o Tribunal Constitucional convoque uma reunião, com todas as formações que elegeram deputados, para discutir o governo de unidade nacional.

Estes partidos lembram que dos 16 milhões de sul-africanos que votaram, no passado dia 29 de Maio, mais de 9 milhões disseram NÃO á actual situação.

De acordo com a lei sul-africana, a constituição do parlamento deve acontecer ate 14 dias após a divulgação dos resultados. Sendo assim, o prazo vai até domingo próximo.

Só depois da constituição do futuro parlamento é que será eleito o Presidente que, por seu turno, vai formar o próximo governo. (RM Johannesburg)

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