Cyril Ramaphosa ouvido na comissão que investiga grande corrupção na África do Sul

Publicado: 11/08/2021, 19:18
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O Presidente Cyril Ramaphosa disse que optou por não renunciar ao cargo de vice de Jacob Zuma, justamente para travar a captura do Estado.

Testemunhando hoje na comissão que investiga a grande corrupção na África do Sul, durante o consulado de Jacob Zuma, o actual chefe de estado disse que tinha cinco opções por tomar na altura:
Renunciar, concordar e encorajar, falar, permanecer e calar e permanecer e resistir.
Ramaphosa diz que optou por permanecer no cargo e trabalhar com outras pessoas para resistir aos abusos e trazer mudanças.
O actual presidente diz que se muitos membros do executivo tivessem resignado, nessa altura, havia o perigo de expansão da captura do estado.
De referir que Cyril Ramaphosa foi criticado, por vários sectores da sociedade alegadamente por nada ter feito para impedir a corrupção generalizada que caracterizou o consulado de Jacob Zuma.
Para rebater, Ramaphosa disse que tomou conhecimento do caso da captura do estado da mesma forma que o público ficou sabendo, ou seja por meio da imprensa, das organizações da sociedade civil e de instituições como o provedor de justiça.
O chefe de estado sul-africano respondeu sobre questões relacionadas com as nomeações feitas nessas alturas, tendo dito, por exemplo, que foi ele que sugeriu a nomeação de Brian Molefe para dirigir a Eskom. Porém, explicou que não sabia das ligações entre Molefe e a polémica família Gupta, que alegadamente tinha capturado o estado sul-africano.
Contou também como abortou a nomeação de Van Rooyen, como ministro das Finanças. Ramaphosa diz que tal representaria a captura do tesouro sul-africano, por isso conseguiu, juntamente com outros, convencer o presidente Jacob Zuma a nomear para o cargo Parbi Gordon.
Ramaphosa assegurou que neste momento está sendo corrigido tudo o que de errado foi feito no passado.
Amanhã Cyril Ramaphosa volta para o segundo e último dia na comissão que investiga a grande corrupção na África do Sul.
Praticamente Ramaphosa é dos últimos a testemunhar, pois a comissão termina o seu mandato, devendo elaborar o respectivo relatório (RM).

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