Desmobilizados da Renamo na Zambézia voltaram a encerrar, hoje, as portas da Delegação Provincial do partido na cidade de Quelimane, pela terceira vez, consecutiva, em contestação à liderança de Ossufo Momade.
O gesto mostra que o “cachimbo da paz”, fumado recentemente em Nampula, durante o Conselho Nacional, não surtiu efeitos na província da Zambézia.
Na sequência dos entendimentos supostamente alcançados em Nampula, o chefe da Mobilização Nacional da Renamo, Geraldo Carvalho, reabriu, na segunda-feira, as portas da Delegação Política Provincial da Zambézia, em Quelimane, encerrada desde Maio do presente ano.
No mesmo dia, orientou uma formação de quadros do partido.
Entretanto, os desmobilizados voltaram a encerrar o espaço, acusando a direcção nacional de exclusão no encontro de Nampula e de não discutir os problemas reais que afectam o partido.
Em declarações à imprensa, o coordenador provincial da Comissão de Gestão dos Desmobilizados, Chaúque Chamajo, acusou Geraldo Carvalho de usar a força para a retoma de actividades, sem antes reunir com os ex-guerrilheiros para se inteirar das suas inquietações.
Chamajo revelou que decorre, neste momento, um processo de criação de uma Comissão Provincial de Gestão que deverá conduzir os destinos do partido até à realização das eleições internas. (RM /NOTÍCIAS)
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