
O sistema eleitoral e a exploração de recursos minerais em Moçambique dominaram a auscultação no âmbito do diálogo nacional inclusivo que teve lugar, este domingo, na cidade sul-africana de Joanesburgo.
No sistema eleitoral, os moçambicanos na terra do rand sugerem a simplificação dos processos de apuramento e divulgação dos resultados eleitorais.
Para Gabriel Chaúque, moçambicano residente em Free State, encurtar o prazo de divulgação dos resultados das eleições pode ser um meio caminho para amainar os conflitos pós-eleitorais:
“Se der para copiarmos outras experiencias e se acharmos que isso nos traz vantagens então que copiemos outras realidades. Temos acompanhado que noutros países, após a votação e respectiva contagem, os resultados são imediatamente centralizados. Não esperam muitos dias para a divulgação dos resultados. Então, temos que acabar com as desconfianças e conflitos pós -eleitorais, porque temos visto noutros quadrantes em que os resultados são anunciados um dia depois da eleição”, disse.
Já Floriano Maneno propôs que sejam introduzidas alterações na forma como são eleitos os deputados da Assembleia da República.
A exploração de recursos naturais no país também esteve em destaque no encontro de Joanesburgo.
Jonas Sitoe, que vive na capital económica sul-africana, defende que os recursos minerais devem beneficiar as comunidades de onde são explorados.
Também foram apresentadas propostas para uma maior capacitação das Forças de Defesa e Segurança.
Auscultação pública promovida no âmbito do diálogo nacional inclusivo em Joanesburgo reuniu na mesma sala membros da comunidade moçambicana nas províncias de Free State, North West e dos Municípios de Joanesburgo e Ekurhuleni. (RM Johannesburg)



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