Dívidas não declaradas: Juiz indefere requerimento para impedir a presença do público e comunicação social no julgamento

O Juiz Efigénio Baptista indeferiu esta quinta-feira o requerimento do Advogado Alexandre Chivale, para impedir a presença do público e dos órgãos de comunicação Social na audição da ré Maria Inês Moiane.

O Juiz da Causa das dívidas não declaradas, explicou que esta questão, já foi matéria de discussão neste julgamento.

Acrescentou que sobre a matéria o tribunal não vai tomar outra decisão.

A decisão do Juiz Efigénio Baptista foi tomada durante o momento de questões prévias, num dia em que a audição está reservada a ré Maria Ines Moiane, antiga Secretária do então Presidente da República Armando Guebuza.

Não ocasião o Advogado Isalcio Mahajane, requereu ao Tribunal para que sejam anuladas as declarações feitas pelo réu Bruno Langa na Instrucao Preparatória do processo na Procuradoria-Geral da República, alegando que o Advogado que o acompanhava na altura não estava credenciado.

Em reacção, a Magistrada do Ministério Público Sheila Marrengula, explicou que na altura da instrução preparatória o próprio reu, Bruno Langa, ainda em liberdade, é que decidiu constituir Paulo Nhancale, como seu advogado.

Sheila Marrengula disse que, na circunstância, não havia obrigatoriedade por parte do reu Bruno Langa de levar um advogado.

Por sua vez a ordem dos Advogados frisou que o cidadão Paulo Nhacale não esta inscrito na organização e aguarda informações do Ipaj relativamente a possível inscrição do cidadão.

No que diz respeitoao  pedido de Nulidade das declarações do reu Bruno Langa, na instrução Preparatório, o representante da Ordem dos Advogados Arlindo Guilamba, explicou que o pedido já é extemporâneo.

Foi em concordância com as promoções do Ministério Publico e da Ordem dos Advogados, que o Juiz da Causa Efigenio Baptista, indeferiu o pedido de se anular as declarações feitas pelo reu Bruno Langa na Instrução preparatória do processo, na procuradoria-Geral da República. (RM)