A Ordem dos Advogados pede investigação do processo, que resultou na aquisição de alguns imóveis pelos réus Bruno Langa e Teófilo Nhangumele no Território Nacional, implicados no processo das dívidas não declaradas.
Os imóveis referidos pela Ordem dos Advogados, foram pagos no estrageiro através de contas dos réus domiciliadas em Abu Dhabi.
A ordem dos Advogados, considera haver no processo que resultou na aquisição de alguns imóveis pelos réus no território Nacional, indícios de crimes de branqueamento de capitais e Fraude Fiscal.
O representado da Ordem dos Advogados Filipe Sitoe, requereu ao Tribunal para que sejam extraídas cópias relevantes a este processo, visando a instauração do processo Criminal.
A Ordem dos Advogados requereu igualmente para que a direcção de identificação civil, seja oficiada por forma a remeter ao tribunal, informação relativa a filiação de Luisa Maria Langa Nhangumele.
O Juiz da Causa Efigenio Baptista que não deu muitas voltas para responder, diferiu os requerimentos submetidos pela ordem dos Advogados, por acreditar que poderão de alguma forma ajudar no processo de produção de provas neste julgamento
A audição desta sexta-feira no âmbito do Julgamento do caso das dívidas não declaradas, foi reservada ao Interrogatório da Ordem dos Advogados, dos mandatários Judiciais.
No Interrogatório feito pela Ordem dos Advogados, o reu Bruno, rejeitou as perguntas feitas por esta entidade.
Não vou responder a pergunta, é a resposta dada pelo réu às 25 perguntas feitas pela Ordem dos Advogados de Moçambique.
O Julgamento do caso das dívidas não declaradas, que lesaram o estado moçambicano em mais de 2,2 mil milhões de dólares, retoma na próxima segunda-feira, com a audição do réu Sérgio Namburete. (RM)
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