
A reitora da Universidade Púnguè (UniPúnguè), Emília Nhalevilo, destacou as qualidades da veterana da Luta de Libertação Nacional, Marina Pachinuapa, outorgada, esta quarta-feira, na província de Manica, com o título de Doutor Honoris Causa.
“Este momento representa não apenas o reconhecimento formal de um processo, de um percurso singular, mas também a celebração dos valores que definem o espírito da Universidade Púnguè: o saber, a ética, o serviço à comunidade e o compromisso com o bem da pátria”, destacou a reitora.
“Ao longo da sua vida, fez-se presente onde o silêncio e a opressão queriam imperar ao ser parte activa da luta pela libertação nacional, enfrentou não só o medo e as adversidades de um sistema colonizador, mas também os obstáculos que muitas vezes a própria sociedade impõe à mulher. Mesmo nas condições mais difíceis (…), sua coragem não vacilou”, elogiou.
“Este reconhecimento que hoje lhe outorgamos é também um agradecimento, agradecimento pela sua coragem e sacrifício, pela sua visão e pela sua força indomável. Um agradecimento por ser exemplo de resistência, resiliência e fé inabalável na construção de um futuro melhor para todos”, enfatizou.
DOUTOR HONORIS CAUSA: Fui reconhecida graças à revolução

A veterana da luta de libertação nacional, Marina Pachinuapa, outorgada hoje com o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Púnguè (UniPúnguè), diz que o reconhecimento é fruto do movimento de revolução.
“Se Marina não fosse à revolução, hoje não seria reconhecida. Mas graças à revolução, graças ao presidente Eduardo Mondlane, o fundador da FRELIMO, graças a Samora Machel, que depois da morte de Eduardo Mondlane assumiu a direcção da Frelimo, hoje sou o que sou. O engajamento da mulher não foi fácil, mas nós tivemos um comando, e todos obedecemos”, rematou.(RM /NOTÍCIAS)



Bem-vindo ao nosso Centro de Subscrição de Newsletters Informativos. Subscreva no formulário abaixo para receber as últimas notícias e actualizações da Rádio Moçambique.