17 de Março de 2025
RM introduz "Kiswhahili" no canal em inglês
O Conselho municipal de Maputo esclarece que os corpos transladados, esta quarta-feira, na viatura da edilidade, interpelada e vandalizada por populares tinha como destino a morgue municipal de Michafutene, para a conservação.
A vereadora do pelouro de Saúde e Qualidade de Vida, no município de Maputo, Alice de Abreu, explicou que a gestão e transporte para a conservação dos corpos, é uma actividade rotineira da edilidade.
“ Desde a altura em que abrimos a morgue anexa ao cemitério de Michafutene, temos feito transporte destes corpos, não só da morgue do Hospital Central mas, se por ventura o Hospital José Macamo atingiu a sua capacidade, temos levado estes corpos para que eles possam ser conservados no morgue anexa ao cemitério de Michafutene, porque tem mais capacidade em termos de conservação e porque neste momento é o cemitério que está a realizar a maior parte dos enterramentos. Nós organizamos para que estes corpos pudessem ser transferidos, tendo em conta que a morgue do Hospital Central de Maputo estava lotada e sem capacidade para garantir a conservação de mais corpos “, disse.
A Vereadora do pelouro de Saúde e Qualidade de Vida, no município de Maputo, falava, esta quinta-feira em conferência de imprensa conjunta entre a edilidade de Maputo e o Ministério da Saúde, face ao incidente ocorrido durante o transporte de corpos para a morgue municipal anexa ao cemitério de Michafutene.
Segundo uma nota emitida pela Edilidade, o carro funerário foi atacado por uma multidão nas imediações do cemitério Municipal de Michafutene.
O motorista foi agredido e os corpos foram expostos de maneira desrespeitosa, devido a violência que resultou em danos à viatura.
A nota refere ainda que a intervenção da Polícia foi fundamental para garantir que a viatura chegasse ao destino final, permitindo a remoção segura dos corpos.
“O incidente levanta questões graves sobre o respeito à dignidade humana, degradação dos valores morais e a necessidade de diálogo para evitar tais situações no futuro”, destaca. (RM)
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