Em discussão, relações África do Sul e EUA

Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, discute com congressistas norte-americanos as relações entre a África do Sul e os Estados Unidos.

Uma nota da presidência sul-africana dá conta do encontro realizado, esta quarta-feira, na cidade do Cabo, entre Cyril Ramaphosa e uma delegação bipartidária do Congresso norte-americano.

Entre outros, as partes discutiram sobre a expan são dos laços comercais e de investimento, olhando para as oportunidades econômicas da África do Sul.

É nesta base que constatou-se que a Lei de Crescimento e Oportunidades para África, AGOA, continua a ser uma mais valia para a industrialização, integração e diversificação das economias do continente africano.

O comunicado da presidência sul-africana destaca que a AGOA fornece uma plataforma para os investidores norte-americanos participarem nas oportunidades apresentadas pela área de comércio livre continental africana.

De referir que, ano passado, alguns congressistas norte-americanos chegaram ameaçar retirar da África do Sul a organização do vigésimo Forum de cooperação económica e comercial Estados Unidos da America/Africa Subsahariana.

Em causa, estava o posicionamento de Pretoria em relação ao conflito que opõe a Russia á Ucrânia.

Na abordagem sobre questões de  relações internacionais, o Presidente Ramaphosa reiterou o compromisso da África do Sul em promover a paz, a segurança e o desenvolvimento no continente africano e em todo o mundo.

A nota de imprensa, que temos vindo a citar, acrescenta que uo compromisso de Pretoria  inclui a posição não alinhada da África do Sul que procura estabelecer relações cordiais com todos os países e promover a resolução de conflitos através do diálogo.

Cyril Ramaphosa voltou a defender a necessidade de uma solução negociada  para o conflito entre Israel e a Palestina.

Reiterou  o apoio da África do Sul às aspirações dos palestinianos sobre a  autodeterminação e a criação de um Estado e dos israelitas sbore a paz e a segurança.

Ramaphosa voltou a apelar para a libertação des reféns; a um cessar-fogo imediato; ao fornecimento urgente de ajuda humanitária em Gaza e a negociações  para uma solução duradoura. (RM)