Esperança Bias pede apoio à candidatura de Moçambique a ONU

Publicado: 13/09/2021, 16:06
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A Presidente da Assembleia da República pediu, esta segunda-feira, em Bolonha, Itália, poio à Candidatura de Moçambique a Membro Não-Permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas para o mandato de 2023 – 2024, indica um comunicado recebido na nossa redacção.

 

Esperança Bias explicou que a candidatura de Moçambique é a única de África para as eleições de Junho de 2022, em Nova Iorque, e que mereceu endosso da União Africana, SADC, CPLP, países Africanos, das Caraíbas e Pacífico(ACP) e da Comunidade das caraíbas(CARICOM).

Para a Presidente da Assebleia da República, Moçambique espera contribuir no Conselho de Segurança com a sua experiência na promoção da Paz e Segurança Internacionais, assim como em matérias candentes da agenda global.

Esperança Bias falava no Painel de Alto Nível dedicado ao “Papel dos Parlamentos sobre o Dialogo Inter-religioso” do Conselho Global para a Tolerância e Paz, do Fórum da Aliança Inter-religiosa que teve início este Domingo.

Num outro desenvolvimento, a PAR indicou que, as Nações Unidas definem, como dos elementos de garantia da paz e segurança internacionais, a necessidade de existência de uma harmonia Inter-Religiosa, destacando-se, segundo Ela, a importância do entendimento mutuo e inter-religioso, como uma das dimensões da cultura de paz.

“Os parlamentares moçambicanos tem participado nos fora da Aliança Inter-Religiosa para a advocacia e Desenvolvimento Social, uma rede de organizações, qua através da Fé, tem influenciado e encorajado a participação do cidadão nos órgãos de tomada de decisão e no desenvolvimento do Pais”, disse a Presidente do Parlamento moçambicano, tendo acrescentado que o Estado moçambicano reconhece e valoriza a atividade religiosa, visando promover um clima de entendimento, tolerância e paz, contribuindo para a consolidação da unidade nacional e promoção do bem-estar.

Na ocasião, a PAR fez saber que, recentemente, em Moçambique, foi lancada a auscultação publica da Lei de Liberdade Religiosa e de Culto. “Trata-se de um processo envolvente, que manifesta a preocupação em criar condições adequadas para o funcionamento das Confissões Religiosas no Pais”.

“A diversidade religiosa e cultural no nosso Pais constitui um fator aglutinador de todos os moçambicanos; faz de Moçambique um pais maravilhoso e contribui para a unidade nacional”, vincou a PAR.

Na reunião de Bolonha que amanha (14) termina, entre as sessões programadas em plenário, e em debates temáticos, mesas redondas, e workshops, terão lugar debates sobre questões de prioridade, entre eles, o papel das religiões na superação das desigualdades económicas e de género, diante da crise internacional causada pela COVID – 19, respeitando o meio ambiente, promovendo a educação e apoiando os direitos humanos. (RM)

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