Estadista sul-africano enaltece iniciativa presidencial de estímulo ao emprego

O estadista sul-africano, Cyril Ramaphosa, diz que a iniciativa presidencial de estímulo ao emprego criou oportunidades de trabalho para um milhão de pessoas.

Ramaphosa falava, esta quinta-feira, na cidade do Cabo, na sessão de respostas a questões levantadas pelo debate parlamentar em torno do discurso do Estado da Nação, que apresentou há uma semana.

O Presidente diz que do total de pessoas abrangidas pela iniciativa presidencial de estímulo ao emprego, maior parte são jovens:

“Nossa expansão sem precedentes de programas de emprego público provou ser um grande sucesso. Os programas também provaram ser uma ferramenta eficaz para mitigar o desemprego, quando não há empregos suficientes a ser criados pela economia. O estímulo presidencial ao emprego criou, até ao momento, oportunidades de trabalho e meios de subsistência para um milhão de pessoas, a maioria das quais são jovens”, disse.

A iniciativa de estímulo ao emprego foi criada em Outubro de dois mil e vinte, na altura, para responder aos desafios criados pela pandemia da covid-19.

Por outro lado, Cyril Ramaphosa voltou a defender a declaração do estado de calamidade, para lidar com a crise energética, muito contestada pelos partidos na oposição.

Ramaphosa diz que o estado de calamidade será usado para cortar obstáculos burocráticos desnecessários que impedem a adição urgente de nova capacidade de geração  de energia.

Em torno do futuro Ministro da Electricidade, também muito contestado, Cyril Ramaphosa disse que este assumirá total responsabilidade pela supervisão de todos os aspectos de resposta à crise energética:

“O ministro da electricidade estará focado dia após dia apenas em lidar com os “apagões”, trabalhando em conjunto com a administração da Eskom. O ministro vai liderar o Comité Nacional de Crise Energética e interagir com todos os outros ministérios no espírito de governança cooperativa”, afirmou

O Presidente acrescentou que alguns deputados se limitaram em criticar e não apresentaram sugestões ou soluções práticas que podem resolver os muitos problemas que a África do Sul enfrenta. ( RM Pretória)