O Governo quer quebrar a linha de produção e comercialização de bebidas espirituosas, vulgarmente conhecidas como xivotxongo.
O porta-voz do executivo, Inocêncio Impissa, afirma que será feito um estudo para aferir o contexto em que estas bebidas causam problemas para a sociedade.
Impissa falava ontem, no fim de mais uma sessão de Conselho de Ministros.
“O posicionamento do Governo é que se deve fechar, de facto, essas fábricas que fabricam este produto, que é nocivo. Isso não significa paralisar eventualmente uma fábrica de bebidas, mas a produção de uma determinada linha de produto que é consumido e que tem estado a provar-se nocivo para a sociedade, em particular a jovens”, detalhou Impissa.
Explicou que já existe uma campanha em curso que visa retirar vendedores destes produtos nas proximidades das escolas para evitar que haja contacto directo entre os jovens, adolescentes e crianças com estas bebidas e outras substâncias nocivas.
Ontem, o Ministério da Economia suspendeu provisoriamente a emissão de licenças para a produção e comercialização de bebidas alcoólicas.
Uma nota enviada a nossa redacção indica que a medida pretende assegurar a não proliferação de estabelecimentos de produção e venda de bebidas alcoólicas em ambientes públicos, sobretudo próximo às escolas.
O documento explica que em breve será aprovado um regulamento para controlar a produção, comercialização e consumo de bebidas alcoólicas no país. (RM)
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