O governo sul-africano diz que os protestos desta segunda-feira, liderados pelo Partido dos Combatentes da Liberdade Económica, foram um autêntico fracasso.
A ministra na Presidência, Khumbudzo Ntsavheni, afirma que as manifestações foram caracterizadas por anarquia e vandalismo, por exemplo na província de Limpopo, mais concretamente na cidade natal de Julius Malema.
Ntsavheni apontou ainda a explosão de uma bomba de fabrico caseiro, na residência do antigo líder da “operação Dudula”, no Soweto, como outro exemplo de que os protestos não foram nada pacíficos.
A governante elogia, no entanto, a pronta intervenção das Forças de defesa e segurança, para a repor a ordem e a tranquilidade públicas.
Destacou ainda a intervenção do governo que impediu que os autocarros da empresa Transnet transportassem manifestantes para os locais de concentração.
Por outro lado, Ntsavheni lamentou que as pequenos empresas e as pessoas mais vulneráveis tenham sido as mais prejudicadas.
No comício de encerramento das manifestações, o líder do EFF, Julius Malema, disse que os protestos tinham sido um sucesso e agradeceu o que chamou de coragem dos manifestantes.
Juntaram-se aos combatentes da Liberdade Económica, nos protestos, a Federação Sul-Africana de Sindicatos e os partidos Movimento Africano de Transformação; Movimento Democrático Unido e Aliança Africana de Transformação Económica Radical.
Em conexão com estas manifestações foram detidas cerca de cem pessoas, que vão responder por violência e intimidação.
O presidente da federação das comunidades moçambicanas na África do Sul, Gabriel Chaúque, disse que, pelo menos até á noite desta segunda-feira, não havia indicações de envolvimento de compatriotas nas manifestações.
Antes destas manifestações as lideranças das comunidades lançaram fortes apelos para que os moçambicanos se distanciassem da iniciativa do partido de Julius Malema. (RM Pretória)
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