O Governo sul-africano insta as partes envolvidas nas eleições moçambicanas a usar os canais legalmente estabelecidos para resolver queixas relacionadas com o processo.
De acordo com a Ministra na Presidência, Khumbudzhu Ntshavheni, a situação que se vive em Moçambique foi debatida na reunião semanal do Governo de Unidade Nacional da África do Sul.
Ntshavheni reitera que Pretoria mostra-se preocupado com a onda de violência pós-eleitoral que se vive no país:
“A violência pós-eleitoral em curso é uma preocupação, e todas as partes descontentes devem esgotar os recursos legalmente estabelecidos para resolver suas queixas e continuar a construir o país sobre os alicerces da paz estabelecidos no Acordo de paz de Maputo. Os problemas em Moçambique começaram após ao anuncio dos resultados pela comissão nacional de eleições. É nossa convicção que os partidos que não concordam com os resultados devem apresentar as suas queixas e evidências de descontentamento ou insatisfação, por meio do conselho constitucional, e permitir que esta instância julgue o assunto. Há um período permitido para isso”, disse.
A Ministra recordou que as missões da SADC e da União Africana, fizeram o acompanhamento das eleições em Moçambique e que, nos relatórios de observação, indicaram que, apesar de alguns contratempos, o escrutínio decorreu livremente.
Ainda sobre a situação em Moçambique, médicos tradicionais da SADC apelam ao dialogo para o fim da violência.
O apelo foi deixado pelo presidente da agremiação, Silvrestre Hlathi:
“Os médicos tradicionais estiveram reunidos em conferência que analisou o significado da medicina tradicional no contexto da África Austral.
O encontro juntou antropólogos, sociólogos e investigadores da cultura africana de vários países, incluindo Moçambique, Malawi, Zimbabwe, Índia, Brasil, Polónia, Alemanha, México e Ucrânia.(RM Johannesburg)
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