O Presidente sul-africano diz que o governo está a trabalhar arduamente para enfrentar os desafios que afectam a indústria mineira.
Falando, esta segunda-feira, na abertura do maior evento africano de investimentos do sector mineiro, que decorre na cidade do Cabo, Cyril Ramaphosa apontou a mineração ilegal como um dos desafios que está a mercer a atenção de Pretória.
Ramaphosa disse que, desde a criação de uma unidade policial especializada, auxiliada por militares, a África do Sul tem registado uma série de detenções, abertura de processos e condenações dos praticantes da mineração ilegal.
Outra medida tomada, de acordo com o Presdinte, tem que ver com o encerramento de minas abandonadas. Ramaphosa falou também dos efeitos da comercialização de produtos da mineração ilegal:
“Desde 2019, o Ministerio dos Recursos Minerais fechou e selou duzentas e cinquenta e uma minas abandonadas. Nos próximos três anos, o Ministério pretende fechar mais trezentas e cinquenta e duas minas. A actividade criminosa e o roubo de cabos de cobre, em particular, tiveram um sério impacto nos principais corredores ferroviários de transporte de mercadorias, incluindo o fornecimento de carvão para exportação através do Porto de Richard’s Bay. A cooperação entre o sector privado, a empresa de caminhos de ferro e os serviços de segurança resultou numa melhoria da situação de segurança nos últimos meses”, disse.
Apesar deste outros desafios que afectam o sector mineiro sul-africano, o Presidente Cyril Ramaphosa enalteceu as reformas da indústria mineira conseguidas nas últimas três décadas.
“Durante quase 150 anos, a mineração tem sido um pilar da economia sul-africana. Actualmente contribui com cerca de sete vírgula cinco por cento para o PIB e é responsável por cerca de sessenta por cento das exportações sul-africanas. Trabalhando com a indústria mineira, o governo democrático conseguiu efectuar uma transformação ampla e sustentável do sector ao longo das últimas três décadas.Durante o apartheid, o sector mineiro era conhecido pela exploração laboral, violações dos direitos humanos e padrões de saúde e segurança deficientes.Hoje, o sector emprega aproximadamente quatrocentas e setenta e seis mil pessoas”, frisou.
Cyril Ramaphosa acrescentou que foram definidos como caminhos para o desenvolvimento do sector mineiro, o fornecimento seguro de electricidade, acelerar as reformas econômicas e melhorar o ambiente regulador.( RM Pretória)
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