Greve em Xinavane: CTA condena vandalização das instalações da açucareira

O Presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique diz que a greve dos trabalhadores da açucareira de Xinavane transcendeu os limites do Direito Constitucional, para actos de vandalismo.

Agostinho Vuma disse estar ainda espantado pelo facto de as manifestações terem acontecido no sector agrícola, que é, por sinal, o que teve a mais alta taxa de reajuste salarial.

Vuma apontou a necessidade de resolução efectiva do conflito, para garantir a retoma imediata das actividades da Açucareira de Xinavane.

Já, o Secretário-Geral da OTM-Central Sindical, garante que não foram os trabalhadores da açucareira de Xinavane que provocaram os tumultos, naquele posto administrativo.

Alexandre Munguambe diz ter-se tratado de uma fusão de problemas laborais e comunitários, apontando, assim, a responsabilidade da vandalização aos residentes de Xinavane.

Entretanto, a Ministra do Trabalho e Segurança Social entende que, independentemente de quem sejam os promotores dos tumultos, as manifestações tiveram origem na fábrica e exige a responsabilização dos actores.

Os representantes da classe laboral, empregadores e governo falavam hoje, em Maputo, na abertura da primeira sessão plenária ordinária da Comissão Consultiva do Trabalho. (RM)