
Falta de equipamento adequado para levantar duas torres de 197 e 200 metros de altura cada, para suportar a linha que irá atravessar o rio Zambeze na cidade de Tete, condiciona o prazo de entrega das obras de interligação eléctrica, Moçambique-Malawi.
Estas serão as maiores torres de transporte de energia eléctrica do continente africano, e estão em construção nos dois lados do rio Zambeze, posicionados há 1 quilómetro e 800 metros de cada lado do caudal daquele curso hídrico.
Foram as medidas de mitigação ambiental, que obrigaram à recorrência do histórico da província nos últimos cem anos, e deste, ficou percebido que Tete era vulnerável às intempéries, o que definiu a implantação deste tipo de torres, vistos como resilientes às mudanças climáticas.
O gestor do projecto de interligação eléctrica, pela empresa Electricidade de Moçambique, João Catine, fala de um processo complexo:
Mesmo com estes condicionalismos, João Catine, assegurou ao alto comissário de Moçambique no Malawi, Alexandre Manjate e a secretária de estado da província de Tete, Cristina Mafumo, que nesta quinta-feira visitaram as obras daquele projecto, que em definitivo, a empreitada será entregue nos finais de Dezembro e mais tardar nos princípios de Janeiro do próximo ano.
A informação, foi bem recebida no seio do alto comissário de Moçambique no Malawi, Alexandre Manjate.
O projecto que consiste na construção de uma linha de transporte de energia eléctrica de 218 quilómetros de Matambo na província de Tete à Phombeya no Malawi vai suprir o actual défice energético que o Malawi enfrenta.
Actualmente a empresa de geração de electricidade (Egenco) produz apenas 367 megawatts, muito abaixo da demanda do país estimada em 719MW e apenas 11% da população, tem o acesso à electricidade. (RM Blantyre)



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