Sete ponto dois milhões de eleitores, no Malawi, vão hoje às urnas votar um presidente da república, 229 deputados da Assembleia da República e 503 vereadores para os governos locais.
São as sétimas eleições multipartidárias do país e as segundas realizadas ao abrigo do limite constitucional de 50+1, introduzido após a anulação pelo Tribunal Constitucional do escrutínio de 2019 e das subsequentes eleições presidenciais no ano seguinte que levaram Lazarus Chakwera ao poder.
Estão criadas 15.148 assembleias de voto, em 229 círculos eleitorais circunscritos nos 28 distritos do país.
Esta eleição é crucial, marcando uma disputa acirrada entre o actual presidente Lazarus Chakwera, do Partido do Congresso do Malawi (MCP), e o ex-presidente Peter Mutharika, do Partido Democrático Progressista (DPP).
Embora o Malawi tenha um historial de transferências pacíficas de poder, as eleições desta terça-feira enfrentam vários riscos potenciais para a integridade e segurança.
O ambiente político altamente competitivo pode agravar as divisões e aumentar o risco de polarização política.
Isto pode levar a tensões e, em casos extremos, a violência localizada, vai daí que a presidente da comissão nacional de eleições, Annabel Mtalimanja, exortou nesta última noite a todos os cidadãos a manterem a calma, a tolerância e a respeitarem a lei antes, durante e depois da votação.
A SADC através do presidente do Reino de Eswatini e chefe do Órgão de Política, Defesa e Segurança deste bloco político regional, Mswati III reafirma o seu apoio inabalável ao Malawi neste dia de eleição, e assegura que vai facilitar um processo eleitoral pacífico, credível e inclusivo.
Além de exortar todos os líderes políticos e os seus apoiantes a respeitarem a vontade do povo e a agirem de forma responsável através dos meios legais previstos pelas leis do Malawi, fez votos que estas eleições reforcem a democracia do país, fomentem a unidade nacional e tracem o caminho para a prosperidade do Malawi.
235 observadores internacionais da União Africana, Mercado Comum para a África Oriental e Austral, (COMESA), SADC e União Europeia, estão no Malawi para inspeccionar estas eleições gerais. (RM Blantyre)
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