25 de Julho de 2024
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Subiu para nove milhões, o número de pessoas que necessitam de ajuda humanitária no Malawi, em consequência do fenómeno climático El Niño, que afectou a presente campanha agrícola.
O número, foi dado a conhecer pelo comissário do departamento de assuntos de gestão de desastres Charles Kalemba, na cerimónia de lançamento pelo presidente da república, do plano de resposta à desastre que afectou o país.
Segundo Kalemba, o país precisa com urgência, de 367,7 milhões de dólares para fornecer ajuda em víveres às pessoas afectadas, para evitar que ninguém pereça a fome no Malawi.
Até ao momento, o país arrecadou 78,3 milhões de dólares sendo 56,7 milhões do Banco Mundial e os restantes de outros parceiros.
O presidente do Malawi, Lazarus Chakera, instou a comunidade de doadores a seguir o exemplo dado pelo Banco Mundial e a criar um pacote financeiro especificamente concebido para ajudar o país a fazer face às catástrofes relacionadas com o clima.
Para o comissário do departamento dos assuntos de gestão de desastres, com o valor, pretende-se numa primeira fase centrar-se no fornecimento de alimentos de ajuda humanitária a curto prazo e a segunda, dar prioridade à mobilização de recursos para impulsionar a produção para proteger vidas e salvaguardar os meios de subsistência dos afectados.
Pretende-se ainda maximizar a humidade residual, bem como aproveitar as mega explorações já prontas para irrigação, por forma a aumentar a produção e garantir que as reservas de cereais sejam devidamente abastecidas a curto prazo.
Malawi, junta-se aos países da região como o Zimbabwe que procura dois mil milhões de dólares a Zâmbia, que também apela pelo apoio dos doadores para financiar os seus planos de resposta para mitigar as consequências causadas pelo El Niño.
A coordenadora residente da ONU, Rebecca Addah Donto, disse que a sua organização acaba de aprovar uma doação de 2 milhões de dólares através do pacote do Fundo Central de Resposta a Emergências para complementar os esforços de ajuda ao governo do Malawi.
Donto apelou ainda a uma colaboração reforçada para garantir que as intervenções sejam bem-sucedidas. (RM Blantyre)
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