Trezentos e trinta e seis Moçambicanos que viviam no campo de refugiados de Nhamithuthu no distrito de Nsanje no Malawi, estão com destino incerto, depois do encerramento do campo, esta quarta-feira, pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados.
Trata-se de concidadãos, que recusaram regressar para as suas zonas de proveniência, quando o governo moçambicano evacuou em Março último, 96% das pessoas que tinham-se refugiado ao Malawi, devido a tensão pós eleitoral.
O Ministério da segurança interna do Malawi, por meio do departamento de refugiados, afirmou não existirem motivos para a manutenção do campo de refugiados, pois a situação política em Moçambique está estável, mas as 336 pessoas remanescentes no campo alegam temerem sua segurança em Morrumbala, e para isso solicitaram ao governo do Malawi a protecção internacional contínua.
Em resposta, o executivo malawiano conduziu entrevistas para a determinação do estado de refugiado, como forma de avaliar a elegibilidade de cada um, para o asilo, de acordo com o direito internacional humanitário, mas enquanto ainda se aguarda pelos resultados destas entrevistas, desconhece-se o destino que será dado a este grupo de moçambicanos, que teima em manter no Malawi. (RM Blantyre)
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