
Governo do Malawi precisa de 120 milhões de dólares, para dar assistência alimentar a mais de 4 milhões de pessoas que estão na eminência de enfrentar uma crise de fome.
Do valor, o executivo já mobilizou junto dos seus parceiros, 35 milhões de dólares que já foram usados na compra de 25.000 toneladas métricas de milho para cobrir os meses de Novembro e Dezembro próximos.
O financiamento foi mobilizado dos governos do Malawi, Reino Unido, Irlanda, Noruega, Alemanha, Holanda, China e Coreia, bem como do Banco Mundial, USAID e Programa Mundial de Alimentação.
A iniciativa visa enfrentar a crescente crise alimentar provocada pela seca cíclica, precipitação irregular e outras condições climáticas adversas, que afectaram a temporada agrícola de 2024-2025, resultando em um declínio de 22% na produção de alimentos.
Falando em conferência de imprensa, o comissário do departamento de gestão de desastres no Malawi, Wilson Moleni, deu a conhecer que o executivo continua engajando parceiros locais e internacionais para mobilizar recursos adicionais para cobrir o défice.
De acordo com o comissário do departamento de gestão de desastres, Wilson Moleni, cada família receberá um saco de 50 quilos de milho ou 90.000 kwachas em dinheiro durante o período de resposta.
Em 25 de Outubro, o presidente do Malawi, Arthur Peter Mutharika, declarou estado de emergência em 11 distritos gravemente afectados pela estiagem. (RM Blantyre)



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