MALAWI: Médicos expulsos por falta de ética e deontologia profissional

Publicado: 22/11/2024, 8:06
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Seis médicos, expulsos do Conselho Médico do Malawi, por violação de procedimentos de tratamento aos pacientes, enfrentando processos-crime em vários tribunais do país.

Foram ao total 12 casos que os pacientes participaram ao Conselho Médico do Malawi, denunciando graves falhas cometidas por médicos nas unidades sanitárias.

Do universo de casos denunciados, seis foram provados e os autores incorreram a pena de expulsão para além da instauração de processos-crime.

O Dr clínico, de nome Webstar do hospital central Kamuzu Banda em Lilongwe, foi considerado culpado por conduzir uma cesariana sob influência de álcool, tendo perfurado o intestino durante o procedimento.

É ainda culpado por não observar, escrupulosamente, a lista de procedimentos de segurança cirúrgica da Organização Mundial da Saúde, e por não reunir pessoal adequado para dar suporte à cirurgia.

A lista inclui o cirurgião de nome Gama também foi expulso por sonegar a verificação da lista de segurança cirúrgica.

Outro médico de nome Same Banda, teve a mesma sorte pelo facto de ter aberto uma clínica clandestina na sua residência.

O visado, para além da expulsão, deverá pagar uma multa por operar uma clínica ilegal, arcar com parte dos custos da investigação, entre outras sanções.

A dra. Precious Makiyi é acusada de prescrever medicamentos sem licença, fazer diagnósticos incorretos e prestar cuidados inadequados aos pacientes.

Symon Kizito da clínica African Bible College, maquinou resultados da Covid 19.

Em comunicado, o conselho médico do Malawi, afirma que as referidas clínicas e hospitais, foram multadas e advertidos a empregarem profissionais de referência e responsabilidade.

No Malawi, conforme a lei da saúde pública, todos os pacientes têm o direito de apresentar uma queixa ao Conselho Médico em caso de verificação de uma anomalia no seu atendimento, facto que pode custar aos médicos em caso de se provar a sua falha, demissão ou até expulsão.

No ano passado, sete médicos também foram expulsos da ordem e inibidos de exercer a profissão por um lapso de tempo. (RM)

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