Malawi: Missão de observação eleitoral da SADC admite ter cometido erros de procedimento nas eleições gerais de 2019

Antigo vice-primeiro ministro de Eswatini e chefe da missão de observação eleitoral da SADC no Malawi, Temba Masuku, admite ter havido erros de procedimentos cometidos pela equipa de observadores destacada para os pleitos gerais de 2019, depois anulados, pelo Tribunal Constitucional.

Sem ir aos detalhes, Masuku apenas afirmou que o bloco regional aprendeu lições depois de uma introspecção, e desde então, reviu as suas orientações eleitorais para garantir uma melhor supervisão nas eleições gerais desta terça-feira.

Segundo o chefe de observação da SADC, a missão está pronta e comprometida a assegurar uma supervisão em conformidade com os princípios e directrizes que promovem eleições democráticas, livres, justas, transparentes, confiáveis ​​e pacíficas.

São no total 80 observadores oriundos de 09 Estados-Membros, sendo, Botswana, Eswatini, África do Sul, Tanzânia, Zâmbia, Lesoto, Zimbabwe e Moçambique, que se faz representar pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, através de Geny Mabunda e de 10 quadros da Missão Diplomática e Consular acreditada no Malawi.

Além da SADC, também já estão no país, outros 110 observadores da União Europeia, cuja vice-chefe desta missão, Anne Marlborough, deu a conhecer que a mesma inclui 11 analistas.

Ela disse que a missão de observação emitirá na quinta-feira, portanto, dois um dia depois do pleito, um relatório preliminar sobre a sua supervisão e prometeu que analisará com detalhes técnicos o decurso de todo o processo eleitoral.

Concluiu afirmando ter a esperança que estas eleições serão transparentes, inclusivas e confiáveis ​​e que as mesmas serão realizadas de acordo com o código de conduta eleitoral vigente no país. (RM Blantyre)