Antigo chefe de estado do Malawi e candidato presidencial pelo Partido Democrático Progressista, DPP, Arthur Peter Mutharika, continua a liderar a a contagem oficial dos votos no Malawi.
Arthur Peter Mutharika, que já dirigiu o Malawi entre os anos 2014 e 2020, irmão do antigo e falecido presidente deste país, Bingu Wa Mutharika, concorre na presente eleição para um possível segundo mandato, e já tem contabilizados 501,904 votos.
Este está sendo seguido pelo actual presidente do país, Lazarus Chakwera, pelo Partido Congressista do Malawi, com 210,077 votos e Dalitso Kabambe, do Movimento de Transformação Unida arrecadou até ao momento, 49,662.
Atupele Muluzi, filho do antigo estadista do Malawi, Bakili Muluzi que concorre pela Frente Democrática Unida, reuniu 10,065 votos, Joyce Banda, antiga presidente do país entre os anos 2012 e 2014, que também está nesta corrida eleitoral para um eventual segundo mandato, conseguiu 12,997 e por último, o actual vice-presidente do país, que lidera o Moviemento Odya Zake Alibe Mlandu, Michael Usi, arrecadou 2,640 votos.
São resultados cumulativos divulgados na noite deste domingo sendo provenientes de Likoma, Mwanza, Chitipa, Rumphi, Mulanje, Mchisi, Salima e Neno, e municípios de Kasungu, Luchenza, Karonga, Zomba e Mzuzu.
Com a evolução dos números oficiais da eleição da passada terça-feira, o ambiente político do país está tenso e altamente competitivo, o que agravou as divisões além de ter aumentado o risco da polarização política.
Embora o Malawi tenha um historial de transferências pacíficas de poder, estas eleições de 2025 enfrentam vários riscos potenciais para a integridade e segurança, representando um teste significativo para a comissão eleitoral na sua capacidade de gerir as inúmeras queixas de contestação dos resultados que a cada dia vão chegando.
O partido DPP liderado por Arthur Peter Mutharika e o MCP de Lazarus Chakwera, dois antigos rivais políticos que estão numa perseguição acirrada nesta eleição, voltaram a chamar a imprensa neste domingo, para reclamarem vitória antecipada dos seus candidatos.
A atitude foi fortemente criticada pela presidente da comissão eleitoral, Annabel Mtalimanja que lamentou igualmente a proliferação de plataformas de redes sociais, que estão a criar canais para a disseminação de desinformação e informação falsa.
Segundo suas palavras, isto está a ser utilizado para desacreditar os candidatos, manipular a opinião pública, incitar ao ódio e minar a confiança nos resultados eleitorais, facto que repudiou com veemência. (RM Blantyre)
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