14 de Junho de 2025
Regresso do primeiro grupo de militares sul-africanos da RDC
Observadores pré-eleitorais do Centro Africano para Governança e do Fórum de Comissões Eleitorais dos países da SADC, consideram que a disputa entre o presidente Lazarus Chakwera e os antigos estadistas Peter Mutharika e Joyce Banda, fará da eleição do próximo 16 de Setembro, o escrutínio mais acirrado da história do Malawi.
A posição, surge numa altura em que aumenta cada vez mais a intensidade política, violência entre os apoiantes dos principais partidos, à meio de uma desconfiança sobre os órgãos eleitorais que reina no seio dos eleitores.
Além de Peter Mutharika e Joyce Banda, Lazarus Chakwera terá de se pôr ao fundo, para ultrapassar Atupel Muluzi, filho do antigo presidente do Malawi, Bakili Muluzi e Dalitso Kabambe, antigo governador do Banco Central, que assumiu o partido UTM, do antigo vice-presidente do Malawi, Saulos Chilima que morreu no trágico acidente aéreo.
Os pré-observadores, alertam a comissão eleitoral para administrar um processo de votação confiável, transparente e que preserve a integridade democrática.
Enquanto os preparativos técnicos da comissão eleitoral progridem, a missão observa que percepções de desconfiança e suspeita persistem entre certas partes interessadas no processo.
A avaliação pediu um engajamento fortalecido entre a Comissão eleitoral e os actores eleitorais, observando que os esforços recentes em direcção ao diálogo representam passos positivos.
Os pré-observadores liderados pelo Juiz Barnabas Nyamadzabo, que é presidente da Comissão Eleitoral Independente de Botswana, instou a comissão eleitoral a acelerar os esforços para construir a confiança pública e a fé na integridade do escrutínio.
Para Nyamadzabo, a anulação das eleições presidenciais de 2019 contribui para a incerteza do público quanto à realização de eleições confiáveis e outras percepções, incluindo o défice de confiança nos órgãos eleitorais.
O embaixador da União Europeia, Rune Skinnebach reiterou que a falta de confiança nas instituições responsáveis é preocupante, especialmente se houver a segunda volta, o que poderá trazer alto grau de polarização e tensão.
É já no próximo dia 16 de Setembro de 2025 que o Malawi vai às urnas, com a campanha eleitoral a iniciar no dia 14 de Julho. (RM Blantyre)
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