Presidente eleito no Malawi, Arthur Peter Mutharika emite um forte alerta que vai agir sem complacência contra todos funcionários do governo, que estão alegadamente envolvidos num calote de saque de fundos públicos, desvio de recursos de estado e aprovação de contractos e pagamentos questionáveis, neste período de transição do poder.
Peter Mutharika expressou preocupação com relatos de que alguns funcionários estão usando o período de transição para esvaziar os cofres do estado, bem como para se envolver em promoções, recrutamentos e transferências irregulares.
Para Mutharika, a conduta de tais funcionários não é apenas antipatriótica, mas também uma grave violação da lei.
O presidente eleito do Malawi, reiterou um severo aviso que havia emitido anteriormente em conferência de imprensa, enfatizando que tais práticas não seriam toleradas e qualquer pessoa envolvida será responsabilizada com todo o rigor da lei.
O presidente eleito garantiu aos cidadãos que quaisquer decisões ilegais ou irregulares tomadas durante esse período serão anuladas assim que seu governo assumir o poder a partir de sábado próximo.
Face a este relato de desvio de bens públicos e pilhagem de fundos, já há ventos da mudança que sopram, com o lançamento na tarde desta terça-feira, da primeira grande repressão, fechando os escritórios da sede do Fundo Nacional de Empoderamento Económico em Lilongwe.
Uma forte presença de agentes da polícia nacional armados garantiram o encerramento das instalações e impediram a entrada, de funcionários e utentes que buscavam por àqueles serviços.
O comandante-geral adjunto da polícia, Noel Kaira sem dar muitos detalhes, apenas admitiu que àqueles escritórios estavam sob investigação.
Há anos, que o Fundo Nacional de Empoderamento Económico injecta biliões de kwachas em empréstimos para pequenas, médias empresas e singulares para o desenvolvimento de agro-negócios.
Contudo, há relatos não confirmados de alegações de beneficiários fantasmas, selecção política, saque de fundos pelos actuais dirigentes e verbas que foram usados em patrocínio de campanha eleitoral de um certo partido político.
Ainda esta terça-feira, cem oficiais superiores da polícia e subalternos, foram transferidos das casas da presidência da república localizadas nas cidades de Lilongwe, Blantyre, Zomba e Mzuzu, para comandos distritais. (RM Blantyre)
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