Malawi reduz em 73% a taxa de novas infecções por HIV/SIDA, nos últimos 12 anos.
Dos cinquenta e seis mil casos registados em 2010, o país diagnosticou ano passado quinze mil casos e uma diminuição na taxa de sero-prevalência de 10,6 para 7,7%.
Igualmente, o país reduziu o número de óbitos em 65%, ao registar no ano passado 11.110 mortes, contra trinta e duas mil pessoas perecidas em 2010.
Falando na Reunião de Revisão Conjunta de HIV e SIDA 2022-2023, o director de saúde e coordenação intergovernamental, Amon Nkhata, atribuiu o sucesso à colaboração entre o governo e seus parceiros, incluindo doadores, sociedade civil, comunidade religiosa e sector privado.
O apoio do Fundo Global dos Estados Unidos da América em 1,2 bilião de dólares concedido ao governo do Malawi para HIV/SIDA, Malária e Tuberculose é tido como crucial neste avanço que o país alcançou.
O valor, ajudou na sensibilização, educação e provisão de serviços de aconselhamento à população, sobretudo adolescentes e jovens que estão na idade activa.
Com estes avanços, Amon Nkhata afirma que o Malawi pode atingir a meta dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável de 2030, de acabar com o HIV/SIDA, como uma ameaça à saúde pública, bem como atingir a meta da UNSIDA de ter 95% das pessoas sabendo o seu estado de saúde.
Entretanto, morreu aos 86 anos de idade, o antigo governador do Banco Central do Malawi e ministro das finanças, Goodall Gondwe.
Economista de profissão, Gondwe, serviu como ministro das finanças entre os anos 2004 e 2009 no governo de Bakili Muluzi, tendo ocupado as mesmas funções na governação de Peter Mutharika.
Foi igualmente presidente do Banco Africano de Desenvolvimento e conselheiro senior do FMI.
Como político, era vice-presidente em exercício do Partido Democrático Progressista DPP pela região norte. (RM Blantyre)
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