Comissão Eleitoral do Malawi, determina que cada candidato presidencial às eleições gerais de 16 de Setembro do próximo ano, deverá pagar uma taxa de inscrição de 10 milhões de kwachas, cerca de 370 mil meticais.
A taxa foi agravada em mais de cem por cento, já que no processo eleitoral passado, os candidatos pagaram 2 milhões de kwachas, cerca de 74000 meticais.
As taxas para candidatos parlamentares do sexo masculino estão fixadas em 2,5 milhões de kwachas, cerca de 93000 meticais enquanto que para as mulheres, jovens e pessoas com deficiência que buscam assento na Assembleia da República, deverão pagar à Comissão Eleitoral de Eleições, 1,25 milhão de kwachas, cerca de 38 mil meticais.
A regra é extensiva aos candidatos às eleições de governos locais, em que os do sexo masculino pagam 200.000 kwachas, 7400 meticais e as candidatas metade do valor.
A presidente da Comissão Eleitoral do Malawi, Annabel Mtalimanja, justificou a subida das taxas de candidatura como um processo normal à luz da constituição da república vigente.
A actualização das taxas de candidatura acontece numa altura em que 2.224.307 cidadãos já se recensearam para as eleições do próximo ano.
O director da Comissão Eleitoral, Andrew Mpesi,`afirmou que esta foi a primeira fase do processo que abrangeu a região centro do país.
O Malawi, vai às eleições gerais no próximo dia 16 de Setembro de 2025, num contexto político, caracterizado por uma tensão entre os principais partidos da oposição, que exigem a demissão da presidente da Comissão Eleitoral, Annabel Mtalimanja.
Os actores políticos, acusam a nova presidente do órgão que gere as eleições no país, de parcial, por ter laços familiares com John Tembo, antigo presidente do partido no poder, o Malawi Congress Party.
Em conferência conjunta convocada por cinco partidos da oposição, acusaram, Annabel Mtalimanja, de estar a engendrar uma fraude eleitoral a favor de Lazarus Chakwera, daí a exigência para a sua demissão.
Exigem ainda o cancelamento imediato do contrato com a empresa responsável pelo fornecimento dos mobiles que estão a ser usados no processo do registo de eleitores, e que a contagem dos votos venha a ser feita manualmente, ou seja mediante a apresentação do edital físico desde a assembleia de voto até a sede da Comissão de Eleições, descartando o uso do computador. (RM Blantyre)
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