Moçambique defende mais envolvimento da mulher em acções de manutenção da paz

A Ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação defende mais envolvimento da mulher em acções de manutenção da paz, principalmente no continente africano.

Verónica Macamo diz que garantir que a mulher faça parte destes processos é uma forma de promover a igualdade do género.

A Chefe da diplomacia moçambicana lembra que a mulher é o extracto que vê os seus direitos mais violados, em situações de conflito.

“ O direito das mulheres continua a ser gravemente violado e em consequência, maior parte de refugiados internos são constituídos por mulheres, raparigas, crianças, incluindo pessoas com deficiência. Isto prevalece, apesar de o Conselho de Segurança das Nações Unidas ter adoptado várias resoluções para reverter a situação. O envolvimento da mulher nos processos de tomada de decisão e em acções de manutenção de paz, segurança, prevenção e resolução de conflitos constitui ainda um grande desafio”, disse.

Verónica Macamo sublinha que em Moçambique as intervenções, neste sentido, têm dado resultados positivos.

A Ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação teceu estas considerações, esta terça-feira, em Nova Iorque, no debate aberto sobre Mulher, Paz e Segurança, promovido por Moçambique, que preside, este mês, o Conselho de Segurança das Nações Unidas.

É um debate que, na óptica do Professor de Relações Internacionais, Hilário Chakate, serviu de importante montra para o país expor os desenvolvimentos alcançados na implementação de políticas para a promoção do género, com destaque para a paridade no Conselho de Ministros.

O debate aberto de ontem marcou a principal etapa da presença da ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Verónica Macamo, em Nova Iorque, e que hoje se reúne com o ministro de Estado Britânico para o Médio Oriente, Sul da Ásia e Nações Unidas, Lord Ahmad de Wimblendon. ( RM Nova Iorque)