O Presidente da República, Daniel Chapo, anunciou hoje, em Maputo, que Moçambique e Namíbia decidiram criar uma comissão económica conjunta com vista a reforçar as relações diplomáticas entre os dois países.
“Durante o encontro chegamos à conclusão que as nossas relações diplomáticas, políticas entre Namíbia e Moçambique são excelentes. Da avaliação que fizemos, desde Agosto de 1990 até hoje (19), chegamos a conclusão que precisamos de estreitar cada vez mais a nossa diplomacia económica entre os dois países”, disse.
O estadista moçambicano falava hoje, após o término de um encontro com a homóloga da Namíbia, Netumbo Nandi Ndaitwah, que se encontra de visita ao país.
Segundo Chapo, é necessário desenvolver ambos países, que são ricos em recursos minerais, através da exploração energias renováveis, agricultura, turismo, desenvolvimento de infra-estruturas, corredores de desenvolvimento, portos e a cooperação nas linhas áreas que possam ligar Maputo-Windhoek.
“Temos que partir para a acção. Já falamos, já escrevemos, temos que partir para acção, por isso, vamos organizar um fórum de negócios entre os dois países , sector privado para que empresários moçambicanos e da Namíbia possam se encontrar e falar”, disse Chapo.
Ainda hoje a Presidente da Namíbia visitou a Central Térmica de Maputo, no sentido de apreciar os projectos em curso com base no gás, geração de energia entre outros que possam gerar mais postos de trabalho para a juventude.
“Penso que é uma oportunidade para apresentar a Sua Excelência Presidente e ao povo de Moçambique, como um líder da região, quando os nossos pioneiros da luta de libertação trabalharam juntos até conseguir a independência “, disse Ndaitwah.
Referiu que esta é uma base sólida na qual os líderes e a geração possam criar para vencer os desafios actuais, com destaque a independência económica.
“Os nossos antepassados lutaram com sucesso para a independência política, independência sobre o qual falámos hoje na República de Moçambique e da Namíbia”, disse.
Ressalvou que os hinos nacionais de ambos países são entoados e tem uma mensagem boa, daí que há razão de abraçar o desafio do momento, a independência económica.
“Se nós não colaborarmos e trabalharmos juntos vamos ficar atrás e não vamos conseguir alcançar a independência económica “, disse. (RM /AIM)
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