O Comissariado Geral de Moçambique para EXPO 2025-COGEMO, realiza, desde 13 de Setembro até 6 de Outubro, uma série de eventos culturais que juntam diferentes expressões artísticas do País.
A programação marca os últimos dias da participação de Moçambique na maior exposição universal, que junta mais de 160 países e organizações internacionais.
No dia 6 de Outubro, às 14h00, no Festival Station, recinto da EXPO, está programado um grande show de encerramento designado “Raízes do Futuro: Moçambique entre Memória e Máquina”, um espectáculo que explora o diálogo entre herança cultural e inovação tecnológica.
A proposta conecta a riqueza das tradições moçambicanas (expressas na dança, oralidade, música e indumentária) às possibilidades criativas de ferramentas digitais, como Inteligência Artificial e projecções generativas.
A experiência é concebida como uma viagem sensorial, em que o passado e o futuro se encontram para afirmar uma identidade resiliente e em constante reinvenção. O público é convidado a reflectir sobre como a tradição pode dialogar com a modernidade sem se apagar, e de que forma a tecnologia pode amplificar vozes culturais em vez de substituí-las.
A performance, com Direcção Artística de David Abílio e coreografada por Pérola Jaime, será executada por percussionistas, bailarinos, actores, cantores e intérpretes: Xixel Langa, Radja Ali, António Marcos, Sick Brain, May Mbira, Lucrécia Paco e Alvim Cossa. Este show será antecedido pela actuação do músico tradicional Matchume Zango.
As actividades culturais no Pavilhão de Moçambique iniciaram no dia 13 de Outubro, com actuação da orquestra constituída por alunos da escola Azuchi Junior High School Music, de Japão, e o grupo de dança da Escola Secundária de Albazine, de Moçambique, numa actuação simultânea em formato presencial e híbrido.
Nos dias 15 e 16 de Setembro, os artistas moçambicanos Mr. Nhúngue e Tony Camacho, das províncias de Tete e Sofala, respectivamente, apresentaram-se em concertos musicais, propondo uma fusão entre sonoridades tradicionais e contemporâneas, destacando mensagens de identidade, amor, convivência e esperança. Também no mesmo período, a dupla composta pelo artista plástico Hamilton Jordão e instrumentista Jorge Juma fez uma excelente apresentação, fundindo pintura em tempo real e percussão, criando um ambiente de diálogo entre artes plásticas e música.
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