Moçambique inaugura mandato no Conselho de Segurança da ONU

Publicado: 03/01/2023, 11:22
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Moçambique inaugura, hoje em Nova Iorque, Estados Unidos da América, o seu mandato de dois anos no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas, para o biénio 2023-2024.

Numa Comunicação a nação a propósito deste feito, o Presidente da República, Filipe Nyusi, reafirmou a determinação do país em a usar o assento para defender e transmitir a sua experiência na construção da paz no mundo.

Na sua alocução, o Presidente Nyusi sublinha o facto de Moçambique iniciar o mandato num contexto de fortes desafios internacionais, caracterizado pelo retorno à competição estratégica à escala global e o recrudescimento de ameaças à paz e segurança internacional.

 “A agenda do Conselho de Segurança é intensa e complexa. Os temas e tópicos que propusemos são prementes, nomeadamente, a promoção da paz internacional, com destaque para a paz no nosso continente; o nexo entre o clima, paz e segurança; o papel da mulher e dos jovens na manutenção da paz; o combate ao terrorismo e outros males que ameaçam a paz e segurança internacionais e a procura de um maior espaço para os países em desenvolvimento nas decisões internacionais através da reforma das instituições multilaterais “, disse.

O Chefe de Estado, disse ainda que o país assumirá em Março, a presidência rotativa do Conselho de Segurança, o que, exigirá um empenho total de todos os cidadãos nacionais e apoio dos países membros das Nações Unidas.

E o académico e antigo vice ministro da Defesa Nacional, Patrício José, diz que a experiência de Moçambique no processo de pacificação interna e de outros países de África, são elementos que valorizam a presença no Conselho de Segurança da ONU.

 “O processo histórico de Moçambique independente está cheio de muitas realizações, de muitos desafios, dos quais Moçambique consegui acima de todas as dificuldades, manter-se como estado soberano e íntegro. E esta experiência a nível africano eu penso que vale a pena ser valorizada. Moçambique conseguiu sair de uma situação de conflito interno num processo negocial. Há muitas experiências que se transmitem nesse processo, não se esqueça que também Moçambique participou, nas mais diversas condições, na pacificação do Uganda na altura de Milton Obote. Moçambique interveio na libertação do Zimbabwe, na libertação da África do sul, então partilhar só a experiência do processo negocial eu penso que tem alguma utilidade na questão dos desafios africanos em termos de pacificação “, disse o académico e antigo vice-ministro da Defesa nacional, Patrício José, intervindo esta terça-feira no espaço Café da Manhã da Rádio Moçambique, a propósito da estreia, hoje, do país no Conselho de Segurança das Nações Unidas. (RM)

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