Moçambique espera sair da Lista Cinzenta do Grupo de Acção Financeira Internacional (GAFI, sigla em inglês) durante a avaliação que terá lugar dentro de um mês em Maputo.
A informação foi avançada pelo coordenador nacional do Comité Executivo de Políticas de Prevenção e Combate ao Branqueamento de Capitais e Financiamento ao Terrorismo, Luís Cezerilo, em conferência de imprensa havida sexta-feira (15) em Maputo.
A conferência serviu para anunciar o fim da correcção de todas as recomendações do GAFI, uma etapa que o país iniciou há cerca de dois anos e meio.
“Agora chegamos ao fim”, disse Cezerilo, explicando “isso vai acontecer no nosso país no dia 8 e no dia 9, [de Setembro] em Maputo”.
Cezerilo disse, esta sexta-feira, que a visita da direcção máxima do GAFI ao país poderá marcar o culminar de um trabalho realizado em dois anos e três meses, e tornar Moçambique uma referência no cumprimento das recomendações daquela instituição.
Moçambique está nos derradeiros momentos do cumprimento das recomendações de avaliação do 7º relatório de progresso para a sua retirada da lista cinzenta.
Nos últimos anos, o governo constatou avanços extremamente significativos, e, segundo o porta-voz, apenas um indicador estava em falta, dos cerca de 40 recomendados pelo GAFI.
“Nós, de facto, cumprimos, com as recomendações que o GAFI nos incumbiu fazer”, disse Cezerilo, tendo sublinhado de seguida que “isto é bom para todos nós, é bom para o país, é bom para as instituições, porque efectivamente, hoje somos um país de referência para o GAFI”.
Segundo o coordenador, 23 membros avaliadores do GAFI asseguraram estar no país, para minuciosamente inspeccionar o cumprimento das recomendações. “Já recebemos as respectivas passagens, passaportes, só estamos à espera que chegue o dia. Eles, administrativamente, já estão cá”, disse. (RM/AIM)
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